Se for viajar pelo Sul/Sudeste do País e se quiser mostrar a cultura do Nordeste, leve Luiz Gonzaga , Matruz Com Leite,Cavalo de Pau , podendo ainda incluir material atual,mas de forma mais restrita, como Sirano e Sirino, Ferro na Boneca , Cavaleiros e mais algumas poucas bandas que ainda preservam o fator criação nas melodias e letras.
Acrescento que, se for para fora do País leve o mesmo material, porque senão, alguém pode acabar ouvindo lá fora, versões (ou seria plágio) bem magras e mal pagas de Rihanna ,Scorpions, Cindy Lauper, Tina Turner e por aí vai , versões que parecem terem saído do chuveiro e cantadas com muito frio dada a “estridência” ouvida.
Não sei se aquela banda do aeroporto, paga alguma coisa pela utilização da canção “Umbrella de Rihanna”, versão esta que funciona com um dos chamarizes da banda de Forró, lembro que a versão não é uma tradução literal, nem sequer é uma tradução de idéias (regra antiga), e sim um aproveitamento puro e simples da melodia.
Falando nisso pretendo fazer uma lista chamada “os clones” com nome original das canções e suas versões brasileiras (alá Herbert Richards).
Versão é coisa mais utilizada na já antiga crise de criatividade. Tino para a composição é algo sem preço, é difícil realmente criar melodias que tenha garantia de sucesso, então uma fórmula cômoda de se aproximar disso é copiar (pode copiar..como os próprios do meio já dizem), “letrar” uma melodia que já funcionou bem em outros ritmos e em outros países, já é algo bem mais simples, a experiência atual indica que os ingredientes infalíveis na “letragem” são : Cachaça, chifre e Mulher (esse ingrediente se salva)
Outra coisa que chama atenção é o “Merchan” de bebidas e energéticos como o que ouço constantemente nas gravações ao vivo que são enviadas as emissoras, coisas do tipo “um alô muito especial a galera da Vodka slownãoseioquelá e também para o pessoal do REdBlue”. Daqui a pouco estaremos ouvindo coisas do tipo , Ouça com Moderação!
Abraços a todos!
