O modelo de sistema digital de rádio que sonhei!
Dado o nevoeiro no caminho do HDRADIO que o ministro admitiu existir, me atrevo a ter idéias de um sistema de rádio digital para o Brasil.
A primeira correção que eu faria seria na diretriz fundamental em que a emissora opere no modo digital na mesma freqüência do modo analógico.
PROPOSTA SUBSTITUTA: Duplo Canal (para a coisa ser vendável no mundo eu teria que batizar isso de DOUBLE CHANNEL)
Entendo que é fundamental a manutenção de operação na mesma freqüência, mas penso que só no modo analógico. Como solução todas as emissoras ganhariam automaticamente uma outra freqüência em outra banda ,provavelmente a única faixa disponível seja algumas dezenas canais em UFH ,canais de TV (ocupantes eventuais) seriam re-locados para cima ou para baixo , tal faixa teria destino exclusivo para a transmissão digital com características de potência equivalente ao modo analógico ( ou seja sem a redução de potência necessária hoje para o modo digital conviver vizinho ao modo analógico durante o período híbrido)
R- A dificuldade de estabilidade técnica de convivência entre a freqüências geminadas do IBOC serão um custo contínuo (técnicos especializados /equipamentos fabricados unicamente por montadoras licenciadas pela IBiquity , ou seja, isto tornaria tudo mais caro) a IBiquity cobra também Royaties para quem usa o sistema (Radiodifusores) por toda vida útil de operação (nos moldes da assinatura da antiga Directv)
R- O IBOC não soluciona isso, porque para se ouvir a transmissão digital, obrigatoriamente o ouvinte terá que comprar um equipamento novo e compatível com IBOC (a dificuldade é comprar o equipamento, que em tempos atuais tem valor inicial de U$ 100 americanos ), com o DOUBLE CHANNEL , os equipamentos novos (com a entrada de qualquer sistema digital a compra é inevitável para entrar na "onda") pelo menos as emissoras terão a localização em modo canal na banda digital (EX: canal 01 = Universitária ; canal 02= desocupado; canal 03= 89FM( a marca) ; canal 04= Rádio Cidade ....) , além do ouvinte poder usar a banda analógica que também estaria presente no equipamento novo de recepção para ouvir as emissoras que ainda não possuem o segundo canal em uso ou por nostalgias de ouvir uma estaticazinha vez por outra (ou seja, seria um equipamento com uma faixa freqüências a mais, assim como AM, FM, SW1, SW2....D1 (digital um) e assim por diante.
R-Talvez isso não seja grande vantagem, pois por funcionar em freqüências (a emissão digital e analógica) vizinhas na transmissão no IBOC, o sinal digital tem que ser muito mais fraco para não interferir no sinal analógico da própria emissora, e um dos efeitos disso é que em certos locais o sinal digital é tão fraco que fica alternando com o sinal analógico , além da constante variação de qualidade o sinal digital sempre fica 7 segundos atrasado (inerente da codificação e decodificação digital), ouvir esse troca-troca é como entrar numa máquina do tempo maluca e chata.
R-Bingo, é isso aí, por não comprometer com interferências o sinal próprio...Então FULL POWER neles.
R- Dezenas de Canais UHF apenas com ruído rosa ( fora do ar) é que é!
R- Ter a transmissão em IBOC apresenta o seguinte agravante, caso seja necessário solucionar um problema na transmissão digital existe o risco de causar um outro problema na transmissão analógica e o contrário também. Além de problemas que ficarão difíceis de diagnosticar , com dois transmissores (anal + digital) o controle da situação é melhor.