Há poucos dias do anúncio oficial pela FIFA das cidades sedes da Copa de 2014, algumas notícias e boatos conspiram a favor da escolha de Natal, a última e mais esperançosa foi a matéria da revista placar , apesar da reportagem parecer muito mais uma suposição de opinião editorial com base nos critérios da FIFA, do que uma lista vazada , a Placar conta com uma equipe de analistas desportivos de primeira linha , e é sem dúvida a revista nacional mais gabaritada para falar de futebol, vindo dela qualquer análise e/ou comentário sobre o futuro próximo do futebol brasileiro tem uma viés de profecia.
Sabemos que a FIFA trabalha com o sistema de licenças de transmissão , cotas arrematadas nos milhões e renegociadas para outras redes, da mesma maneira essa cascata pode ser renegociada para emissoras locais sob formação de redes provisórias ou uso de espaço de transmissão com o domínio do conteúdo veiculado.
Transmissões ao vivo dos jogos aqui realizados estariam a cargo das redes nacionais de rádio como Globo, Bandeirantes e Record, eventualmente um acordo entre as redes do Sudeste possibilitaria a atuação conjunta de profissionais do rádio local, isto por uma questão de logística , da mesma maneira emissoras locais poderiam trabalhar no fornecimento de estrutura broadcasting (estúdio e outras tecnologias de comunicação) como um sistema join adventure , ou seja, apesar de parecer algo reservado as grandes redes nacionais , o radialismo local tem muito a ganhar, o próprio intercâmbio espontâneo entre os profissionais , o intercâmbio na formação das redes provisórias, tudo contribuindo para um avalanche de broadcasting , a copa será um excelente estágio para profissionais de qualquer nível aqui no estado.
Fora dos estádios a coisa é mais democrática, de maneira que as emissoras locais podem montar estratégias para um acesso com jogadores de passes milionários e de fácil atração a atenção mundial, uma declaração pode jogar holofotes do mundo para qualquer emissora natalense que esteja no lugar certo e na hora , um boa entrevista e/ou uma análise pode valorizar o profissional do rádio potiguar além fronteiras.
Mesmo em horários sem partidas o próprio clima Copa faz com que o brasileiro respire futebol 24 horas por dia neste período e o potiguar não é diferente, a televisão apesar de montar os programas especiais para o acompanhamento e comentário futebolístico não pode desmontar totalmente a sua programação em função disso, o ouvinte voraz por copa vai colar ouvido no rádio do carro, no radinho de pinha enquanto na rede, teremos um prato cheio de audiência.
As tecnologias disponíveis até lá?
Copa do mundo é um ciclo de troca de TVs e as redes brasileiras vão ter uma ótima chance de educar sua audiência para a TV Digital, atrair até então os que ainda não aderiram e muitos com toda certeza vão ter mesmo esta vontade de embarcar na era digital, além dos fabricantes as próprias emissoras vão motorizar tal campanha nacional e isto vai transborda para o rádio já que finalmente haverá motivos reais para estimular um ciclo de troca de rádios , as emissoras locais que já possuírem o sistema de digital de transmissão vão aproveitar o foco em cima da “digitalização” , a maré irá favorecer o meio de rádio e tv para um up grade , todos teremos uma incrível vontade de embarcar nessa onda dupla, o primeiro ciclo possível em grande escala de implementação de rádio e tv digital sem dúvidas ocorrerá em 2014.
Repórteres em portas de hotel, acompanhamento dos treinos , debates e outros tipo de intervenções midiáticas são ações que ainda vão ganhar formato , inclusive formatos ainda não testados ou inventados e tudo será empolgante , turbilhão rádio funcionando a pleno vapor na copa
link para reportagem da citada http://placar.abril.com.br/jornal-placar/placar-antecipa-cidades-escolhidas-copa-151925_p.shtml
